Os dados da Cassini combinados com o espectrômetro infravermelho indicam que o "terreno" na região polar sul de Encéladus, que está cheia de fissuras, emite um calor interno, gerando uma energia de 15,8 gigawatts, o equivalente a todas as regiões de Yellowstone.
O processo capaz de produzir mais energia interna do que o esperado, permanece um mistério disse o Cientista Carly Howett.
Uma possível explicação para o alto fluxo de calor pode ser devido a uma relação orbital entre Encéladus, Saturno e Dione que, com o tempo, permite períodos de mais intensa maré gravitacional interna em Encéladus(aumentando seu calor interno) com períodos mais sossegados.
Recentemente Cientistas estudando partículas de gelo ejetadas em plumas de Encéladus, descobriram que são ricas em sal e são provavelmente partículas congeladas de um oceano de água salgada em contato com o núcleo rochoso rico em minérios. A presença de um oceano subterrâneo ou, talvez, um mar polar sul entre a camada externa congelada de Encéladus e seu interior rochoso aumentaria a eficiência das marés de calor por produzir maiores distorções da camada de gelo externa. Isto gera um grande interesse por parte dos astrobiólogos!
Vejam mais aqui: http://www.nasa.gov/mission_pages/cassini/whycassini/cassini20110307.html
Montagem mostrando a região sul de Encéladus emitindo muito mais energia que o esperado. Créditos: NASA/JPL/SWRI/SSI |
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