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segunda-feira, 14 de março de 2011

Dia Nacional da Poesia

Prezados amigos, hoje, 14 de Março, é o dia Nacional da Poesia. Portanto, o CEAAL presta homenagem a todos os Poetas em especial aos nossos AstroPoetas, Seu Fidelis e David Duarte. Leiam algumas de suas Astropoesias, extraídas de nosso Site - http://www.ceaal.org.br/


Um Portal para as Estrelas


Aniversário CEAAL, 30 anos - Maceió, 19 / 04 / 2008

Um apelo ao firmamento em noite bem estrelada!...

Foi assim que começou Genival, esta considerável jornada.

Ao deleite das recordações dos nossos antepassados.

Despertaram na mente jovem e altaneira daquele alagoano.

O interesse pelo desconhecido, pelos fenômenos celestes.
Voltemos ao século passado, no decorrer de setenta e oito.

No CEA em Recife, curso de Iniciação à Astronomia.

Estava em boa companhia, o padre Polman, que o fortalece
O Fundador In Memoriam, o Decano contando história.

Foi-se embora o Patriarca, não se desfez a união, continua!...

Quanta paixão pela ciência! Benevolência? Não! Persistência.

Outras mãos outras mentes que não descansa na crença.

Grupo decidido favorecido, por Parcerias que prevalece.

Sociedade civil sem fins lucrativos, grande incentivo.

Entrosado com órgãos do estado e município, bom princípio!

Braço forte estendido, Usina Ciência, esta sim, permanece.

Todos os direitos de cópias reservados à Severino Fidélis de Moura.



A Genival Leite Lima

Por David Duarte

Lembrei-me de ti, querido amigo,

Ao respirar os brandos ares vernais,

De negros céus e estrelas tais

Quais diamantes em ônix incrustados.

Lembrei-me de ti, querido amigo,

A guardar o fulgor de Fomalhaut;

De tempos passados, sem esplendor igual.

Uma estrela real em teu humilde abrigo.

“Alpha Piscis Austrini”, disse Bayer;

“Fomalhaut, minha Fomalhaut”, disseste tu.

“Oh! meu amigo! nesse doce instante

O vento do passado em mim suspira”*.

Que o longínquo firmamento acima alcance

A minha ode à tua memória merecida.

Fundaste, da Astronomia alagoana, o paço,

Rasgaste, da ignorância, os véus;

Um Bandeirante dos Astros

Em terra de virgens céus.

Vezes outras haverei de lembrar-te

Em meio a lampejos de ciência ou pura arte;

A contemplar, do movimento, a eternidade,

A erguer, sempre, o teu estandarte.

*Estes dois versos parafraseiam versos do poema "A Luís", de Castro Alves.

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